Mais de uma década após o lançamento do aclamado The Last of Us, o final do jogo original continua sendo motivo de debates acalorados entre os fãs. A decisão de Joel de impedir os Vagalumes de sacrificarem Ellie em busca de uma cura para a infecção foi o ponto de virada que moldou o futuro da franquia — incluindo sua sequência e a adaptação de sucesso na HBO. Agora, o diretor do jogo, Neil Druckmann, trouxe uma resposta definitiva para uma das perguntas mais debatidas pelos fãs.
Durante sua participação no podcast Sacred Symbols, Druckmann foi direto: “A nossa intenção era que sim, eles poderiam fazer uma cura”, afirmou ao ser questionado sobre a real possibilidade científica dos Vagalumes. Ele reconheceu que a ciência por trás da ideia pode não ser perfeita, mas reforçou que, dentro da lógica narrativa, havia sim uma cura possível — o que torna o dilema moral de Joel ainda mais intenso.
A escolha de Joel, movida por seu amor paternal por Ellie, teve um custo sangrento: a vida de diversos Vagalumes e, mais tarde, sua própria paz. Essa decisão não apenas encerrou o primeiro jogo em uma nota sombria, como também desencadeou os eventos trágicos de The Last of Us Part II, além de ter papel fundamental na construção da segunda temporada da série da HBO.
Ainda no mesmo bate-papo, Druckmann falou brevemente sobre a possibilidade de The Last of Us Part III, deixando claro que a Naughty Dog ainda estuda ideias e que o jogo só acontecerá se encontrarem uma história “digna”. Já em relação à série, a terceira temporada, que será focada em Abby (vivida por Kaitlyn Dever), está confirmada pela HBO. O co-criador Craig Mazin também comentou recentemente que uma quarta temporada será essencial para concluir a trama que começaram a adaptar.
Com essas revelações, The Last of Us continua despertando discussões profundas sobre escolhas, moralidade e consequências. E com novas temporadas a caminho, tanto nos games quanto na televisão, o impacto da decisão de Joel promete continuar reverberando por muito tempo.